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  • Foto do escritorPref. Manoel Urbano

Ações ostensivas e articuladas do IBAMA no Acre em áreas com embargos ambiental



Após ações ostensivas de repressão a crimes ambientais no Estado do Pará, Rondônia e Amazonas as entidades ambientais juntamente com as forças de segurança pública, chegaram ao Acre. De início suspenderam 80% das atividades madeireiras no Estado, tendo em vista que em maioria estavam em desacordo com as devidas regularizações ambientais exigidas.


Porém, a indústria madeireira é a principal atividade econômica no Estado seguido pelo agronegócio representado pela exportação de bovinos, que, até então apresentava alto crescimento em receita nos últimos anos.


O primeiro município a ser cumprido ordens de embargos de propriedades foi Acrelândia conhecida como" a princesinha do agro”. No total aproximadamente 221 propriedade sofreram as sanções ministrada pelo IBAMA, que visa monitoramento e controle de desmatamento ilegal desde o ano de 2018.


Os proprietários terão apenas 05 dias para apresentar documentos contundentes que comprovem a legalidade do desmate e das atividades mantidas na propriedade, porém, a não existência destes documentos irá acarretar embargo da propriedade e confisco do gado existente na área.


A atuação do IBAMA em breve deve chegar a outros municípios no Estado, sendo que pelo menos mais seis dos municípios (Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Cruzeiro do Sul, Senador Guiomard e Cruzeiro do Sul) lideram as notificações ambientais desde o ano de 2015 e em breve serão alvos da ação.


Os donos de propriedades tendo conhecimento da situação, mobilizam-se junto às autoridades políticas e jurídicas no intuito de buscar soluções emergentes, tendo em vista que o embargo da indústria madeireira e da pecuária nos municípios e Estado, é extremamente prejudicial à economia, que depende do setor para a manutenção e crescimento do Estado.


Em Manoel Urbano-AC aproximadamente 40 propriedades apresentam notificação ambientais segundo o relatório do Ministério do Meio Ambiente, entre elas, áreas de reservas ocupadas ilegal e atualmente abriga mais de 60 famílias, que sobrevivem da pecuária e agricultura familiar.


O governador Gladson Cameli abreviou sua estadia no Juruá e retornou a Rio Branco e se reúne este final de semana com os representantes do setor produtivo para debater a crise que se abateu na indústria madeireira e pecuária com a ação do IBAMA.

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